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Let's talk with // Eva, Vegan Box


1. Fala-nos um pouco da Eva...

[E] A Eva é mãe, esposa, irmã mais nova, sonhadora e agora é também empreendedora. Muito tagarela e bem disposta por natureza, a menos que não durma, isso é melhor sair da frente, e muito ligada à família. Gosto de ser o pilar da minha tribo, do meu gang, do meu clã! Não me imagino a viver sozinha e adoro o facto de me deitar à noite e saber que os que são importantes no meu coração... estão bem!

2. Quando é que começa o teu dia?

[E] O meu dia começa por volta das 7:00 da manhã com um café bem grande. Confesso que deve ser a única altura do dia em que gosto de estar em silêncio. Só após este momento é que o meu cérebro funciona :D Vou levar a Ema (filha mais nova) à escola e volto para casa. Normalmente faço dia completo na Vegan Vibe, a menos que tenha algum compromisso.

3. Como e quando é que surgiu a ideia de criar uma Vegan Box?

[E] A ideia nasce em 2015, estava a passar uma fase muito complicada profissionalmente, a insatisfação que me acompanhava há vários anos, estava claramente a afetar a minha saúde. A correria do dia-a-dia interferia com as escolhas alimentares que fazia para mim e para a minha família. Sentia-me perdida e carregava comigo um grande sentimento de culpa. Após mais um episódio complicado de saúde, decidi parar para repensar o meu caminho e as minhas opções. Foi então que, após uma viagem que fiz, realizei que a solução estava mesmo à minha frente. Tinha de mudar o meu estilo de vida. Regressei cheia de garra e comecei a minha jornada. Jornada esta, mais simples, rodeada de paz e de escolhas conscientes, de alimentos que estavam ali para nutrir o meu corpo, a minha alma e acima de tudo livres de crueldade. O melhor de tudo… poderia levar a minha família nesta viagem sem “sair de casa”.

4. E quando é que decidiste tornar isso um negócio a full time?

[E] A Vegan Vibe nunca esteve em part-time, como me disse o meu melhor amigo, e marido por sinal, ou me dedicava a 100%, com as ideias bem definidas ou não valia a pena. Iria entrar em mais uma espiral de stress profissional porque não iria dar conta do recado. Posto isto, os primeiros contactos são efetuados em Outubro de 2016 e a Vegan Vibe nasce em Abril de 2017.

5. O que é que não pode faltar em cima da tua mesa de trabalho?

[E] A minha agenda de papel, a minha garrafa de água, um lápis de carvão, bloco de notas, computador e telemóvel. Sim.. preciso de uma secretária bem grande :D

6. Para trabalhar: sozinha ou acompanhada?

[E] Acompanhada sem dúvida! Mas neste momento ainda não é possível, portanto vamos colmatando a falta de pessoas à minha volta com reuniões fora de casa, café com amigas e conversas rápidas à porta da escola, às 9:00h.

7. Sendo freelancer (neste caso tendo o teu próprio negócio/marca), quais foram as tuas maiores dificuldades ou medos? E quais as maiores forças?

[E] Vamos começar pelas forças, quero o positivo sempre em primeiro lugar na minha vida... tive dois momentos em que, de facto, vi que tinha dado o passo na direção certa. Um deles foi quando o meu filho mais velho, o Delfim, começou, sem meu conhecimento, a promover a Vegan Vibe em grupos de vegetarianismo nas redes sociais. O outro foi quando a minha filha um dia me disse “Mãe quando for grande quero ser uma Vegan Vibe”. Quando o teu clã veste a camisola e vê que as coisas só podem melhorar, não existe motivo para não dar certo.

Agora os medos... o principal era o facto da minha família não entender o porquê de largar um emprego estável para me dedicar a um projeto pessoal. No fundo, o receio de não passar a mensagem correta a quem me rodeia.

8. Ainda falando sobre ter a nossa própria marca, o grande medo de muitas das pessoas é não conseguir clientes e, consequentemente, não tirar rendimento do seu trabalho. O que achas que foi fundamental para iniciares a tua jornada e para conseguires os teus primeiros clientes? Algumas dicas, para quem quer iniciar uma jornada destas?

[E] Em primeiro lugar terás de acreditar no teu projeto antes mesmo de pensares em ganhar dinheiro com ele. Porque nos primeiros tempos, o mais certo, é não ganhares! Terás de te rodear de pessoas que te façam ver as forças e as áreas de oportunidade do teu negócio. E acima de tudo, pelo menos para mim, delegar o trabalho de construção da imagem da marca a quem sabe. Não inventar! Podes não ter as ferramentas necessárias mas haverá com certeza excelentes profissionais que conseguirão captar o que tens em mente. Constrói uma estratégia de comunicação, verás que tudo irá fluir devagar mas seguramente!

9. O que é que a tua marca te trouxe de melhor?

[E] Sem dúvida que me trouxe mais paz e saúde. Tornou-me uma pessoa mais desperta em termos alimentares e ambientais. Quero tornar-me uma pessoa melhor, quero continuar a fazer escolhas alimentares conscientes, para mim e para os meus. E não menos importante, o saber que posso trabalhar 12 horas por dia mas que desta vez é para ver crescer um projeto meu! Estou apenas no inicio, muito caminho está ainda por percorrer...

10. Onde te imaginas daqui a 5 anos?

[E] Estarei mais velha, portanto, mais sábia (risos). Daqui a 5 anos espero que a Vegan Vibe seja uma marca reconhecida no mercado, uma marca que tenha mudado algumas mentalidades. Queremos que não vejam este projeto, como um projeto fechado com publico alvo. O grande objetivo é que vejam que a Vegan Vibe se encaixa no dia-a-dia alimentar de qualquer pessoa. Seguramente que teremos outras versões de boxes Vegan.

Em termos pessoais, quero apenas ter a sorte de continuar a ser o pilar da minha tribo, do meu gang, do meu clã <3

With love, JL

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